É um filme que tem alguns ingredientes de que gosto: belas paisagens, uma história bem contada e com muita humanidade dentro, sentimentos fortes, artes como a música ou pintura, guarda roupa bonito, etc.
A história passa-se em 1962 e estende-se até outras datas assinaladas: 1975 e 2007.
O mar banha a praia de Chesil (na costa sul da Inglaterra), de imensas e pequenas pedras que são calcorreadas, em diferentes circunstâncias, um par de vezes pelo jovem casal (Florence e Edward) que acaba de se casar.
A noite de núpcias é passada num hotel e o diálogo entre ambos revela medos, preconceitos, boas e más memórias, dramas familiares, desconhecimento da vida a dois, etc. O presente vai sendo complementado com imagens do passado que também justificam atitudes drásticas de desajuste sexual.
Ainda estava longe a libertação que muitos movimentos sociais e artísticos foram introduzindo.
Para a maioria dos jovens de hoje seriam inenarráveis os entraves mostrados à consumação do casamento e geradores de improváveis soluções.
A caracterização é fabulosa, sobretudo no final do filme, estando vincadas as marcas do tempo, apesar de a memória conservar um amor que parece ter durado sem qualquer disfarce artificial.
Ah! Pouco importa, mas confesso que chorei no final do filme, o que não é muito habitual.
Ficha técnica:
Ficha técnica:
Com Saoirse Ronan, Billy Howle, Emily Watson, Anne-Marie Duff, Samuel West, Bebe Cave, Adrian Scarborough, Anna Burgess, Bernardo Santos, Jonjo O'Neill, Christopher Rob Bowen, David Olawale Ayinde, Christian Wolf-La'Moy, Nadia Townsend, Ty Hurley, Philip Labey, Bronte Carmichael, Oliver Johnstone, Mike Ray, Imogen Daines
Realização Dominic Cooke
Produção Elizabeth Karlsen, Stephen Woolley
Argumento Ian McEwan
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