São sempre bonitas e variadas estas festas ao ar livre em Serralves.
Por isso, as pessoas de diferentes gerações aderem em massa.
Ontem, pelo meio da tarde, veio uma chuva constante e miúda. Em pouco mais de uma hora, Serralves ficou quase deserto.
No prado, mantiveram-se umas tendas com crianças que, abrigadas e acompanhadas de monitores, continuavam a aprender a reciclar, a pintar...
Não muito longe, uns fornos continuavam acesos e fumegantes, preparados para o pão para as bifanas, que era suposto servir até às 19 h.
Tal como na história de olhar o copo meio cheio ou meio vazio, felizmente cheguei pelas quatro horas e ainda deu tempo para ouvir um pouco de história infantil, musicada e muito bem contada (1ª e 2ª fotos); olhar o prado bem animado, com muitas barraquinhas, onde havia castanhas assadas e café, ver as hortinhas e as abóboras colhidas e alinhadas; ouvir os animais que vivem na quinta; ver muitas crianças deliciadas a brincar com a palha cortada (ai como a Clarinha também gostaria!); olhar as árvores tingidas de tons avermelhados e amarelos, passar pelos grandes cogumelos, espalhados pela quinta, feitos com materiais reciclados, assistir a uma instalação com uma jovem que se movimentava e exprimia utilizando uma pequenina casa de madeira colocada sob as árvores...
E chegou a chuva - que é mesmo muito necessária, mas que, no momento, não vinha a calhar. Não era muita mas molhava mesmo!
Pois, não se pode ter tudo!
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