Se eu tivesse tido, Clarinha,
Uma boneca como a tua,
Seria muito feliz
A brincar em casa ou na rua.
Ficou na minha memória,
E lá sempre se mantém,
Uma boneca de papelão,
Oferecida por minha mãe.
Tinha o rosto redondinho
E os olhos pra mim olhavam;
Desfez-se em noite de chuva
Quando as fadas descansavam.
Também de trapos eu tinha
Bonecas que minha mãe fazia.
Gostava de as rever agora,
Perdida a inocente fantasia.
Clarinha, brinca muito,
Sempre que puderes brincar;
A vida passa depressa
E não a vemos passar.
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