Obrigada, D.R., pelo teu e-mail com este texto e com belíssimas imagens.
Gostava bem de conhecer (ter conhecido) este local, beber um chocolate quente, olhar a neve, ouvir boa música, ler um livro, estar em boa companhia... tudo bem melhor, de facto, do que falar de muitos/as políticos/as!!
"Esta é uma
daquelas histórias que daria um bom romance ou um excelente filme.
Há mais de
cinquenta anos, o lendário cantor francês Gilbert Bécaud visitou Moscovo.
Quando voltou a Paris, escreveu a canção
Nathalie e dedicou-a à sua guia russa.
A canção diz
qualquer coisa como "Caminhávamos à volta de Moscovo, visitando a Praça
Vermelha, tu dizias-me que tinhas aprendido coisas sobre Lenine e a Revolução, mas eu
só desejava que estivéssemos no café Pushkin, a olhar a neve lá fora, a beber
chocolate quente e a falar sobre algo completamente diferente..."
A canção
tornou-se incrivelmente popular em França e os turistas franceses, que iam a
Moscovo, tentavam encontrar o famoso café Pushkin.
Mas nunca o
conseguiram encontrar, uma vez que só existia como fantasia poética na canção
de Bécaud.
Em 1999, esta
fantasia poética tornou-se realidade quando um artista franco-russo, Andrei
Dellos, e Andrei Mákhov abriram o café Pushkin numa mansão barroca histórica na
rua Tverskoy.
E o mais
fantástico desta história? Bécaud, o cantor que tudo inspirou, cantou Nathalie
na inauguração do café-restaurante".
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