Em Londres, em algumas lojas onde entrei, incluindo supermercados, os funcionários perguntam se o cliente quer saco. No entanto, não é pago. Mesmo assim, é muito comum as pessoas dizerem que não, puxando de um saco da carteira.
Nós, portugueses, também já o fazemos, sobretudo depois de os sacos de plástico passarem a ser pagos.
Não pretendo fazer comparações apressadas, porque viver-se apenas o mês de agosto numa cidade cosmopolita como Londres dá apenas uma visão parcial da realidade.
Porém, pode ser reiterada a ideia de que andar com um saquinho na carteira não custa nada e pode evitar muito desperdício de papel e plástico.
Outra prática que vi generalizada é o facto de as pessoas se colocarem à direita das escadas ou tapetes rolantes, para que os mais apressados tenham o caminho livre para avançar, sendo, assim, respeitados os direitos de todos: dos que têm pouco tempo e dos que circulam sem pressa.
É uma questão de interromper por uns instantes a conversa lado a lado. No fim de contas, tudo rola em poucos segundos ou minutos. e um bocadinho de silêncio não pesa no saco.
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