Hoje passei, de carro, em César - entre Ovar e S. João da Madeira.
Não conhecia esta terra. Chamaram-me a atenção alguns belos palacetes - uns bem conservados, outros aparentemente abandonados.
O dia era de fim de setembro carregado e chuvoso. Vi uma palmeira que uma trepadeira lilás coloriu, vi os tais palacetes com plantas com tempo e espaço para crescerem onde podiam. Pressenti o passado que foi morrendo aos poucos, enquanto as ervas daninhas invadiam, sem dono, muito do presente.
Fiquei com vontade de voltar a César. Para percorrer as suas ruas e olhar também os palacetes antigos. Um deles ergue-se da vegetação verdejante e vasta.
Pelo que sei, César nunca teria passado em César, senão diria: a César o que é de César!
Pelo que sei, César nunca teria passado em César, senão diria: a César o que é de César!
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