Acabo de ouvir que entraram pessoas para lugares de direção, no Ministério da Saúde, com dados falsos nos seus curriculos. A palavra frequentemente adotada nestes casos é lapso.
Será lapso dizer que que se tem mestrado ou doutoramento sem os ter feito? Para o comum dos mortais - e honestos - isso é uma grande mentira. E um insulto a quem trabalha muito para fazer pós-graduações.
Nas escolas básicas e secundárias, exigimos que os alunos estudem e não copiem trabalhos da net. Porém, os mais jovens conhecem também o que se passa à sua volta e essas recomendações vão soando a estranho.
Há cada vez mais trabalhos, que são entregues e classificados, que foram feitos por outrem. Há licenciados cujo ganha-pão é fazer trabalhos para alunos universitários que os entregam como se fossem seus. Existem teses de mestrado e doutoramento com plágio. Para não falar de políticos que conseguiram licenciaturas quase sem pôr os pés na Faculdade.
E como os enganos - os tais lapsos - se fazem com um mero e natural encolher de ombros, lá estão os altamente beneficiários de cargos, apenas porque se pertence a um partido poderoso. Ou se conhece A ou B que também detém muito poder e pode fazer um jeito porque também dá jeito.
Isto assim não tem jeito!
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