Hoje, seguia na estrada com uma das minhas filhas e uma carrinha em grande velocidade embateu contra a traseira do meu carro. Por outras palavras, tive um acidente. O choque foi de tal modo violento que ambos os carros tiveram de ser rebocados, embora, felizmente, ninguém tenha ficado ferido.
Após o embate, logo que saímos do automóvel, o outro condutor, que logo depois se deu como culpado, reagiu:
- Se calhar, vinham a falar ao telefone!
Por acaso nem telefone tínhamos connosco, o que, na verdade, fez bastante falta para resolver os problemas burocráticos.
Quando chegou o reboque, ao preencher o documento, o motorista perguntou:
- Sabe o seu número de telefone?
Já na Companhia Seguradora, o funcionário, depois de ter verificado a descrição da ocorrência, exclamou sorridente:
- Pois vamos ver então. A solução que tenho para vocês é espetacular.
Sem pretender ser feminista, interrogo-me: se fossem homens, o discurso seria o mesmo?
Nota - Vou sugerir às minhas filhas, ao jantar, brindarmos por não nos termos magoado. Também brindaremos a um homem que passou e tentou prestar ajuda, partilhando o que sabia sobre estas situações.
Ou seria apenas por ver "mulheres ao volante"?!
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Ainda bem que ninguem se magoou e espero que logo se consiga resolver o problema, porque ficar sem carro pode ser muito complicado (apesar da ideia negativa implicita em "mulheres ao volante", pelo menos as companhias seguradoras tem uma ideia positiva da condução feminina).
ResponderEliminarum beijinho
Gábi
Olá, Gábi
ResponderEliminarSim, o carro faz imensa falta, sobretudo quando nos habituamos a utilizá-lo todos os dias. E, tal como muita coisa na vida, sente-se mais a necessidade quando se torna impossível.
Um beijinho
M.