Ontem, na Biblioteca Municipal de Gondomar, numa Comunidade de Leitores, abordou-se a peça "A gaivota", de Anton Tchékhov.
O moderador, João Teixeira Lopes, sociólogo e professor universitário, orientou, de forma serena, atenta e profunda, o diálogo à volta desta obra da qual realçou a modernidade e intemporalidade.
Leu-se, ouviu-se, falou-se, argumentou-se, convocaram-se emoções despertadas pelo belíssimo texto; referiram-se sentimentos que emergiram da leitura: desencanto, desamor, angústia, impossibilidade de ser feliz; estabeleceram-se relações com experiência pessoal...
Interligaram-se outras formas de arte, nomeadamente a música e a poesia. Vieram, assim, à baila os versos de Carlos Drummond de Andrade:
"João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém"...
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém"...
Mas só quem amasse e conhecesse a vida humana poderia escrever esta peça. E, no entanto, no título, paira uma gaivota.
Ontem estava tão cansada que não conseguiria ir, e também não me lembrei, e por isso gostei muito de ler este texto e poder ficar com uma ideia de como terá sido.
ResponderEliminarum beijinho
Gábi