Muitos políticos, pela sua expressão facial, revelam muito do que são: construtores de mentiras habilidosas, egocêntricos, calculistas... Aplica-se-lhes bem o provérbio: Bem prega frei Tomás, olhem para o que diz e não para o que faz.
Estão tão narcisicamente encantados com o seu poder e com a sua imagem que nem se lembram que muitos dos seus atos pioram o mundo em vez de o melhorarem. Isto acontece também quando jogam com as palavras e argumentos para encontrarem muitas exceções à regra, como é o caso do não corte nos salários dos funcionários da TAP e da CGD. Porta-vozes destas decisões vêm dizer que não são "exceções" mas "adaptações"...
Para além de erros que cometem, tratam os comuns dos mortais como parvos e distraídos.
Para além disto, figuras que representam todos os portugueses, como o PR, mostram, em muitos momentos, a pequenez do espírito de vingança.
Há quem defenda que os cargos de muitos governantes se devem ao facto de a sociedade civil se demitir com frequência.
De facto, seria bom que, no contexto atual, houvesse políticos que fossem exceções, mas, muitas vezes, não passam de adaptações de modelos já gastos.
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