100 palavras
Domingo. Um vento frio arrefece a manhã quase outonal. Ainda que azul. As pessoas seguem em duas filas. Por ordem – para ele costumeira – de um homem de fato preto. Usado nestes dias de trabalho e de tristeza para os presentes.
Todos vão devagar e silenciosos. São familiares, amigos, família da família, amigos dos amigos…
Caminham, pausadamente, ouvindo o chamar célere dos sinos e o marulhar verde dos plátanos. Refletindo na última hora da pessoa que os trouxe ali ou na última hora de todos.
O momento é de reconstruirem a vida. Apesar de parecer sempre o contrário.
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