Querido diário,
Já estou mais calma. Estivemos ainda umas horas zangadas uma com a outra, eu e a minha mãe, porque eu fiquei na minha e ela (a minha mãe não gosta nada que eu diga “ela”) na dela. Se ela me autorizou a encaixar o meu diário neste blog e não me disse mais nada, eu pensei que estava tudo bem. A minha mãe tem a mania de querer tudo perfeitinho e fica muito chateada quando as coisas não ficam como ela quer e gosta. Fica sem vontade de rir e de falar e diz: faço tudo mal feito. Agarro-me então ao pescoço dela, dou-lhe beijinhos e digo que não é bem assim. Foi o que fiz hoje. Fomos ao quintal apanhar salsa, eu dei-lhe a mão e comecei a rir-me pra ela. Eu acho que lhe vieram as lágrimas aos olhos e acabou a rir também. E a salsa era mesmo boa nas pataniscas. Ainda apanhamos uns feijões secos e uns tomates para o arroz. O almoço soube-me mesmo bem.
Até sempre, amiguito.
Mariana
Que raiva que eu tenho da Mariana, que comeu umas pataniscas. Ou seriam larocas, como só a "fada" aí de casa as sabe fazer?
ResponderEliminarIsto já para nem falar do arroz de tomate e do feijão.
Ah, quem tem um quintalzinho tem tudo!
Sorte de tal mãe e tal/tais filha(s)...
Aguardo notícias, Mariana!
bjinhos
Clarinha
Pois, como tu dizias há dias, é bom haver um quintalzinho em momentos de crise. E andar por lá pode ser uma maneira simples e natural de não pensar tanto nos momentos difíceis. Sem estar à espera de D. Sebastião, é claro.
ResponderEliminarBeijinhos
M.