Descobri-o há pouco tempo, mas, na minha opinião, vale mesmo a pena ouvir ao sábado, às 13 h, na RDP, antena 1, o programa 'fala com ela', de Inês Maria de Menezes. Os episódios estão também disponíveis em
https://falacomela.podbean.com/
Todas as semanas há um entrevistado das mais diferentes áreas. Ontem, foi entrevistada Luisa Sobral, cantora e compositora. Há poucas semanas, foi a vez de Isabel do Carmo, médica endocrinologista. Para além de muitas coisas de interesse, registei a vantagem de não ter doces em casa, o que pensa sobre o jejum intermitente de que agora se fala bastante, etc, porque ando com vontade de emagrecer um bocadito.
Gostei imenso de a ouvir falar do trabalho dela, da vida dela, do mundo em que todos vivemos, etc. E fiquei surpreendida ao saber que tem 80 anos.
A última pergunta que a entrevistadora faz aos seus entrevistados é: 'Para si, o que é um dia bom'? Se bem me lembro, a resposta de Isabel do Carmo foi: um dia com sol, poder trabalhar, poder ler'.
Um domingo bom para todos! Vivido cada um à sua maneira, é claro, embora os cuidados tenham de ser comuns.
Decerto que, se gostou, é porque a conversa foi muito interessante.
ResponderEliminar.
Domingo feliz. Cumprimentos.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Obrigada, Ricardo, pela confiança, mas olhe que nem sempre será assim!
EliminarUm domingo também feliz para si.
Os bons programas são tão raros que quando surge algo acima da média ficamos de ouvido colado ao receptor.
ResponderEliminarInês Maria Menezes faz-nos o favor de não ser monocórdica e de procurar dizer coisas com sentido.
Quando entrevista, dá espaço ao entrevistado e não massacra como se tivesse ela o papel principal.
Bom domingo
Também acho, António. Dar espaço e tempo ao entrevistado é muito importante e muitas vezes tal não acontece, o que chega a ser irritante. Também gosto das perguntas que faz, porque não são de cor e salteado.
EliminarUm domingo feliz
Gosto bastante da voz de Inês Menezes. Agrada-me. Por vezes, quando trabalhava na rádio Radar, lia coisas que escrevia e eram bastante boas. Na rtp play, podemos ouvir os programas que quisermos. Já ouvi alguns. Julgo-a uma boa profissional, trabalhe a solo ou em companhia. Também já tinha lido e ouvido falar a endocrinologista Isabel do Carmo sobre esses temas. Uma pessoa interessante essa médica.
ResponderEliminarOlá, Bea
EliminarConhecia a IMM do programa O amor é, com Júlio Machado Vaz. É curioso que há uns anos, esse médico irritava-me e mudava de estação quando falava. O mesmo se passava com António Lobo Antunes. Agora gosto de ouvir um e outro, com todas as suas diferenças. Com o passar do tempo, os (meus)gostos vão-se modificando.
Outros não, felizmente.
Um dia bom de sol, Bea.
Boommm...em relação aos dois que refere, sou mesmo muito suspeita. Por razões diferentes, gosto de ambos. E nunca me irritou ouvir o professor embora não oiça sempre o programa (tal como muita gente da minha idade, oiço-o desde o sexualidades). Não me lembro de pensar que é médico, vejo-o como alguém que tem muito jogo de cintura com a palavra, um comunicador nato e com certo dom de proximidade. Suponho que, por detrás destas qualidades pode estar qualquer profissão, ela não é fundamental para o que admiro. Aprecio a sua conversa com a Inês. Nada se nota que estão longe um do outro (mérito de dois bons profissionais) e conjugam bem. Também gostava do programa quando conversava com um fulano de que agora não recordo o nome e que dava grandes gargalhadas, dispunham-me bem e também entrosavam.
ResponderEliminarPensando nisso, julgo que mais do que mudar de gostos, os acrescento.
Não houve sol senão manhãzinha, Maria.
Quanto a Lobo Antunes, leio tudo que escreve, gosto das suas palavras ditas e escritas. Mesmo muito. Vou gostar sempre. E não me interessa que digam que os últimos livros são todos o mesmo, que assim, que assado. Mantenho-me leitora fiel até ao fim. Puro gosto.
Boa noite
Olá, Bea. Sempre tão bons os seus comentários. Como se estivéssemos ao ar livre a conversar. Se a memória não me atraiçoa, o moderador do Eixo do Mal, da Sic notícias, chegou a trabalhar com ele em programas, há bastantes anos.
ResponderEliminarQuanto ao António Lobo Antunes, eu não percebia bem o que dizia porque punha a mão à frente da boca. Agora, não me importava nada de o ouvir durante horas, mesmo assim. Ele chega mesmo ao fundo da alma humana. Tenho vários livros dele. Por falha minha, ainda não cheguei lá, mas quero chegar porque gosto muito daquele entrelaçar poético, ainda que cru tantas vezes, de memórias e pensamentos. Tenho-me ficado pelas crónicas que também acho maravilhosas, mas serão como uma curta face à longa metragem que é o livro.
Um dia bom, Bea.
Lembrei-me agora, acho que se chamava Cândido Mota (espero que fosse:).
ResponderEliminarUma das coisas que admiro em Lobo Antunes é a sua capacidade de humanizar os actos mais desumanos e as desordens mais gravosas da mente. É assim como se diga do pior assassino, também é filho de alguém teve seus amores e traumas, é pessoa. Os seus livros são o desdobrar da expressão, "É tudo vida".
Bom dia, Bea, só agora pude responder. Há dias assim: de filha, mãe, avó... ao mesmo tempo.
ResponderEliminarNão me lembro dessa fase do programa de JMV. Eu devia estar na fase dita ativa e só ouvia rádio a caminho ou no regresso do trabalho.
Quanto ao António Lobo Antunes, bela síntese, Bea. Tenho mesmo de ler um livro dele e não me ficar pelas crónicas. Tive um colega, bastante jovem, que conhecia todas os livros do autor. Era bastante reservado e discreto, mas quando falava (já não o vejo há algum tempo) da obra do autor, parecia respirar fundo.
Um dia bom, Bea.